sexta-feira, 1 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Entrevista à direcção do Lar de Revelhe
Introdução
É uma instituição de fins não lucrativos, que acolhe crianças em 2 vertentes: CAT’S (Centro de Acolhimento Temporário) e a IAC (Instituição de Apoio à Criança).
1 - Grupo de área de projecto (G.A.P) Preservando a identidade, quantas crianças têm acolhimento?
Direcção Lar de Revelhe (D.L.R.)
Por sexo: 14 rapazes e 21 raparigas;
Por idade: média 15 anos;
2 - (G.A.P) Recebe as crianças só desta região ou, também de outra(s)?
(D.L.R.)Não. O número de crianças em Fafe é o mais reduzido. Acolhemos mais a nível de Braga, Guimarães, Felgueiras e Famalicão.
3 - (G.A.P) Pode ajudar todas as crianças, ou já teve que transferir para outra instituição?
(D.L.R.)Nunca transferimos, mas no caso da criança, por exemplo, ser toxicodependente tem de ser transferida para uma casa especializada nesse sentido.
4 - (G.A.P) Ainda aparecem muitas crianças a precisar do serviço?
(D.L.R.)Sim, cada vez mais. Tínhamos 30 crianças, logo tínhamos 3 vagas. Numa situação houve o aparecimento de 5 irmãos o que foi complicado para os alojar a todos.
5 - (G.A.P) Quais os principais motivos para as crianças virem para esta instituição?
(D.L.R.)A negligência parental, que engloba um pouco de tudo: faltas de condição de habitação, higiene, alimentos, casos de alcoolismo, pobreza.
6 - (G.A.P) Como as crianças ocupam o seu fim-de-semana?
(D.L.R.)Normalmente têm actividades, como por exemplo: dias de ir ao cinema, ao shopping, actividades nos escuteiros (já foram à Serra do Gerês e à Serra da Estrela). Nas saídas no Verão, nós reservamos-lhes um hotel para poderem ir à praia. Também têm catequese e vão à missa.
7 - (G.A.P) Quando as crianças têm progenitores, recebem visitas destes?
(D.L.R.)Sim. E os que não recebem, ao fim de semana visitam os pais ou familiares mais próximos.
8 - (G.A.P) Que dificuldades é que encontra com o relacionamento com este tipo de crianças?
(D.L.R.) São várias as dificuldades. Por exemplo, reconquistar a confiança de alguém que foi constantemente vítima de maus tratos. Por isso será difícil criar laços com estas crianças. Muitas vezes estas crianças não conseguem distinguir o bem do mal.
9 - (G.A.P)Sem referir a identidade dos jovens/crianças que acolhe, conto-nos uma situação que a tocou mais profundamente?
(D.L.R.)Uma das situações foi que eu fui chamada pela escola devido a uma menina que estava numa crise de choro incontrolável e quando ela me viu, abraçou-se a mim e disse “Nunca me deixes” e isto tocou-me imenso.
10 - (G.A.P)Acha que as crianças se sentem bem/felizes neste ambiente?
(D.L.R.)Uns dias sim, outros não. No entanto, sentem bastante conforto. Tentamos criar uma convivência o mais saudável possível, quer ao nível físico/psicológico para uma boa integração da criança.
11 - (G.A.P)Depois de atingirem a maior idade, o que acontece aos jovens?
(D.L.R.)Depende. Algumas se quiserem ficar, nós pedimos ao tribunal e estas podem ficar até aos 21 anos, o que nunca ninguém quer. Neste momento, apenas um pretende ficar. O que acontece é que ao atingirem os 18 anos eles são livres de seguirem a sua vida e, normalmente, eles vão para o ambiente de onde vieram.
12 - (G.A.P)Em que condições a criança fica disponível para adopção? Existem casais que têm interesses em adoptar? Existem listas de espera? Qual o perfil do casal candidato à adopção?
(D.L.R.)Depende muito da situação, mas normalmente aqueles que não têm suporte familiar de vida, é até aos 14 anos. Não, nunca houve nenhuma situação. Também não existem aqui listas de espera, mas sim na segurança social. Não têm acesso a isto. O que existe é uma equipa própria que avalia os casais na segurança social.
13 - (G.A.P)Mantém contacto com os jovens, após estas saírem da instituição? Qual o futuro deles? Recebe visitas dos mesmos?
(D.L.R.)Sim, mantemos. Estamos em constante contacto via Internet e via telefone. E, normalmente, antes de saírem já sabemos que futuro vão ter.
14 - (G.A.P)Até que idades adoptam as crianças?
(D.L.R.)18 Anos.
15 - (G.A.P)Como se processa a integração das crianças na sociedade/escola?
(D.L.R.)Aquilo que se tenta fazer é colocá-los no máximo de actividades possíveis, ou seja, integrá-los em actividades externas (natação, ténis, etc.) à instituição.
16 - (G.A.P)Há quantos anos desempenha esta função? Gosta do que faz? Porquê? Se não gosta, porque o faz?
(D.L.R.)Assistente social – Sónia. Desempenho esta função há 2 anos e gosto do que faço.
Directora – Cláudia. Desempenho esta função há 3 anos e também gosto do que faço, embora seja muito duro.
Introdução
Todos os dias, crianças de todo o mundo são vítimas de abusos dos direitos humanos. As crianças são vítimas de escravatura, de guerras, prostituição, pornografia e actividades ilícitas e são expostas a trabalhos perigosos como o das minas, manuseando máquinas agrícolas ou químicos e pesticidas na agricultura.
Estima-se que 218 milhões de crianças entre os 5-17 anos trabalham, excluindo o trabalho doméstico. Anualmente, 1,2 milhões de crianças são traficadas, 5,7 milhões são utilizadas para escravatura, 1,8 milhões são forçadas a prostituir-se, 300.000 crianças participam em conflitos armados e 600.000 estão ligadas a actividades ilícitas. Contudo, a maior percentagem de trabalho infantil – 70% – é no sector agrícola.
Os números são alarmantes e demonstram, ainda, o longo caminho a percorrer pelas autoridades no estabelecimento de leis e no cumprimento destas, para que cada vez menos crianças sejam vítimas destes abusos.
Os números são alarmantes e demonstram, ainda, o longo caminho a percorrer pelas autoridades no estabelecimento de leis e no cumprimento destas, para que cada vez menos crianças sejam vítimas destes abusos.
Estima-se que 20 milhões de crianças foram forçadas a abandonar as suas casas, e a procurar protecção em países vizinhos ou em outros locais no seu país devido aos conflitos e às violações de direitos humanos. Mais de 2 milhões de crianças morreram em resultado directo de conflitos armados ao longo da última década. Três vezes mais esse número, pelo menos 6 milhões de crianças, sofreram ferimentos que as deixaram permanentemente marcadas. Mais de 1 milhão ficou órfão ou separado das suas famílias. Todos os anos, entre 8000 e 10 000 crianças são mortas ou mutiladas em consequência da explosão de minas. Pensa-se que 30 000 crianças soldado – rapazes e raparigas com menos de 18 anos – estão envolvidos em mais de 30 conflitos por todo o mundo. As crianças soldados são usadas como combatentes, mensageiros, trabalhadores domésticos e escravos sexuais.
Anatomia do Recém-nascido e da Criança
A anatomia do Bebé e da Criança é dinâmica ligada sempre à adaptação ao meio, são mediadas pelo desenvolvimento neurosensoriopsicomotor destes seres humanos que não são adultos em tamanho pequeno.
A Anatomia Humana é a ciência que estuda o corpo humano micro e macroscopicamente, descrevendo e regularizando as suas estruturas.
A Criança e o Recém-nascido diferem (quanto à sua anatomia) do Humano Adulto, visto que continuamente se modifica, de modo a aprimorar os seus sistemas e se adapta ao novo meio envolvente, ou seja, não ser entendido como resquício embriológico e muito menos uma miniaturização do Adulto.
Recém-nascidos são os indivíduos desde o dia do seu nascimento ate ao primeiro mês pós-natal. Consequentemente, crianças são aqueles indivíduos que se encontram entre a fase do recém-nascido até à puberdade (12 a 14 anos), fase da infância.
- Anatomia da criança e do bebé
Estes sujeitos apresentam tamanhos, volumes de regiões, estruturas, órgãos, formatos e proporções distintos (do adulto) relacionados com as necessidades adaptativas.
Até aos 2 anos de idade, os membros (superiores e inferiores) são iguais em comprimento, a partir daí os membros inferiores alongam se mais, chegando, na fase adulta, a ser 17% mais longos que os superiores.
A cabeça do recém-nascido é cerca de 25% do seu comprimento, mas no ser Adulto é apenas 8%. A face é visivelmente desproporcional (pequena e curta) em relação à caixa craniana, cerca de 12.5% do volume. Por volta dos dois anos a proporção aumenta atingindo 17% do volume, podendo chegar, aos 5 anos, a 25% o que é bastante idêntico ao adulto.
Os olhos são grandes e desproporcionais (em relação ao ser adulto), no entanto o nariz é pequeno e curto, posicionado quase completamente entre os olhos. Os dentes decíduos (conhecidos por dentes de leite) parecem entre os seis e os nove meses, na infância estes são substituídos pelos permanentes, por volta dos 8 anos.
1 De Junho - Dia Mundial da Criança
É um dia em que se reflecte sobre todas as crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações.
Tudo começou imediatamente após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, muitos países entraram em crise e não tinham boas condições de vida. As crianças desses países comida, educação (os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal) e alguns nem pais tinham. Devido à falta de dinheiro, muitas crianças tiveram trabalhar para ajudar a sustentar a família.
Em 1946, a ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema e foi assim que nasceu a UNICEF. No entanto, continuava a ser problemático trabalhar para as crianças, visto que nem todos os países do mundo estavam interessados, foi então que a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. Com a criação deste dia as crianças (independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social) tinham o direito a: afecto, amor, compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, protecção contra todas as formas de exploração e crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
O Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
- Em Portugal
Logo desde o início da comemoração do Dia Mundial da Criança Portugal cooperou. No entanto, devido ao regime de Salazarista, nem tudo correu bem.
Apoiava-se a “Declaração dos Direitos da Criança", mas não se fazia nada para que os princípios fossem cumpridos. Mas após a queda deste regime tudo foi cumprido com rigor e os pequenos portugueses tiveram direito a leis próprias que ficaram escritas na Constituição da República.
Apoiava-se a “Declaração dos Direitos da Criança", mas não se fazia nada para que os princípios fossem cumpridos. Mas após a queda deste regime tudo foi cumprido com rigor e os pequenos portugueses tiveram direito a leis próprias que ficaram escritas na Constituição da República.
Pobreza infantil na Europa:
Portugal tem a maior percentagem de crianças a viver na pobreza entre os 21 países europeus da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), indica um relatório da UNICEF de 2010. A taxa de pobreza infantil no nosso País é de 21,2% sem as ajudas do Estado, descendo para 18,7% com esses apoios.
Considera-se que vivem na pobreza, crianças cujos agregados familiares são metade ou menos do rendimento médio, sendo este 840 euros.
Depois de Portugal, Espanha é o país com maior taxa de pobreza infantil seguindo-se a Itália e o Reino Unido.
A liderar o ranking está a Finlândia, muito graças aos apoios estatais, que reduzem a percentagem de pobres de 15,2% para 5,2%.
Crianças com idades até aos 17 anos são as mais afectadas, tendo uma média superior à média europeia. Esta dificuldade a curto prazo, reflecte-se na alimentação, na saúde, no sucesso escolar e na integração social inexistente, mas a médio e longo prazo, as consequências verificam-se ao nível da falta de qualificações e nas dificuldades de integração no mercado de trabalho.
Escravidão
No dia 16 de Abril realiza-se o Dia Mundial contra a Escravidão Infantil. Esta realidade envolve actualmente mais de 400 milhões de criança. Os menores neste momento representam mais de 10% do potencial de mão-de-obra no mundo.
Essas crianças geram cerca de 13 milhões de euros anuais ao Produto Interno Bruto mundial. As organizações denunciam particularmente as grandes e poderosas empresas famosas em todo o mundo em diversas vertentes, escravizando crianças nos países mais pobres.
A escolha do dia 16 de Abril para o Dia Mundial contra a escravidão Infantil não é casual. Devido a nesta data em 1995, faleceu um menino de 12 anos assassinado pela máfia Paquistanesa por ter denunciado explorações, esse menino chamava-se Igbal Masih, este foi vendido pelo seu próprio pai quando este tinha 4 anos em troca de uma pequena minoria. Quando conseguiu sair da fábrica onde trabalhava tornou-se o porta-voz do drama das crianças de todo mundo.
Prostituição
A prostituição infantil é uma forma de exploração de crianças onde estas são levadas a prostituirem-se. Ocorre sobretudo em zonas com condições precárias. Muitas vezes as crianças são levadas à prostituição pelos próprios pais, ou por meio de aliciadores.
A presença de crianças em prostituição atrai muitos pedófilos praticantes do turismo sexual. Na maioria dos países a exploração da prostituição infantil corresponde a um crime grave.
A prostituição infantil é um mal existente em todas as partes do mundo, normalmente envolvendo o crime organizado que persuade as crianças e jovens para esta actividade. A prostituição infantil pode acontecer quando uma criança ou adolescente se prostitui nas ruas de qualquer cidade em busca de dinheiro. O que leva a criança a fugir de casa é quando esta é submetida à violência dentro de casa. Para fugir, precisa de ajuda de terceiros e faz qualquer coisa para ficar livre de casa e da sua família, submetendo-se a qualquer tipo de pagamento. Deste modo, iniciam a vida sexual e posteriormente tornam-se escravas do sexo para ganharem dinheiro para comer, vestir e drogarem. Normalmente são manipuladas por outras pessoas, que permanecem por trás da organização, mas há casos de menores que encontram “um ponto” e ali permanecem para vender o seu corpo.
Na Rússia e nos países da ex-União Soviética, a máfia destrói a infância de milhões de crianças sem serem incomodadas pelas autoridades. Estas crianças são usadas como actores e actrizes de filmes pornográficos que são vendidos nos países que chamamos de “primeiro mundo”. A Máfia Russa rapta bebés para vender a casais infertéis da Europa.
Na Ásia, as crianças são vendidas pelos pais para pagar dívidas ou para zonas que exploram a prostituição infantil. Na Tailândia e Vietname, mais de 500 mil crianças vivem em condições miseráveis, aprisionadas em jaulas esperando o próximo cliente europeu, americano ou japonês.
Pedofilia
A pedofilia é a atracção sexual de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes. É classificada como uma desordem mental e também como um desvio sexual. Os actos sexuais entre adultos e crianças abaixo da idade de consentimento (resultantes em coito ou não) são um crime, considerado uma doença do foro psiquiátrico.
Pedofilia é o desvio sexual "caracterizado pela atracção por crianças, com os quais os portadores dão vazão ao erotismo pela prática de obscenidades ou de actos libidinosos" (Croce, 1995).
O que leva este problema ainda é desconhecido mas estudos comprovaram que existem diferenças (no cérebro) entre pedófilos e restantes cidadãos.
Crianças na guerra / criança soldado
Criança soldado é qualquer pessoa que tenha menos de 18 anos, membro de um grupo armado com ligações ao governo, ou de um grupo armado político, independentemente se existem conflitos armados na zona. As crianças soldado exercem várias actividades como: participações em combates, armar as minas e os explosivos, fazer reconhecimentos das áreas, como espiões e por vezes são o próprio engodo, como mensageiros ou guardas, participar em treinos, exercer funções de logística, fazer trabalho doméstico e cozinhar; servir de escravos sexuais.
Países onde existem crianças soldado:
África: Angola, Burundi, Chade, Costa do Marfim, Libéria, Quénia, República Centro Africana, República Democrática do Congo, República do Congo, Ruanda, Serra Leoa, Somália, Sudão e Uganda.
Ásia: Afeganistão, Índia, Indonésia, Laos, Myanmar, Nepal, Filipinas, Sri Lanka
Médio Oriente: Iémen, Irão, Iraque, Israel, Palestina.
América Latina:Colômbia.
Europa: Sérvia.
África: Angola, Burundi, Chade, Costa do Marfim, Libéria, Quénia, República Centro Africana, República Democrática do Congo, República do Congo, Ruanda, Serra Leoa, Somália, Sudão e Uganda.
Ásia: Afeganistão, Índia, Indonésia, Laos, Myanmar, Nepal, Filipinas, Sri Lanka
Médio Oriente: Iémen, Irão, Iraque, Israel, Palestina.
América Latina:Colômbia.
Europa: Sérvia.
Abandono infantil
O “abandono infantil” resume-se à situação em que uma criança é abandonada ou entregue a si própria, sem ter ninguém que lhe assegure a satisfação das suas necessidades físicas básicas e de segurança.
As principais causas que levam muitas crianças a serem abandonadas são: a pobreza, a gravidez na adolescência, a falta de planeamento familiar, negligência e maus-tratos. No entanto, atentando apenas nas grávidas adolescentes, as principais causas centram-se nos seguintes factores: pobreza, pouca escolaridade, falta de rede de apoio, relações familiares com os pais, a ausência de envolvimento do pai da criança, depressão pós-parto e consequente dor e sofrimento psíquicos. Na Idade Média, com a censura do aborto aumentou drasticamente. A partir do século XIX, as crianças e adolescentes que foram abandonados começaram a ter apoios do Estado.
Para reduzir o abandono infantil existente em Portugal, deviam-se tomar algumas medidas, tais como: um maior controlo da natalidade, através da utilização intensa de meios contraceptivos; Criação de novas oportunidades de emprego, que permitam aos pais ter condições favoráveis para cuidar dos seus filhos; Criação de condições favoráveis a uma melhoria no sistema de saúde, educação e segurança; Promoção de programas de ajuda para grávidas adolescentes; Ajuda da parte de Estado a famílias carenciadas, que venha a proporcionar melhores condições de vida e favoráveis à constituição de família; Assistência, a nível psicológico, a mães que estejam grávidas ou que já tenham tido os seus filhos.
Tráfico de crianças
São vendidas anualmente cerca de 1,2 milhões crianças da Europa Oriental para a Ocidental, avalia o Unicef. A evolução assustadora exige uma estratégia internacional, que deve compreender um acordo entre os órgãos públicos dos países de origem, dos países para onde são vendidas. Só uma estreita cooperação entre estes Estados poderia evitar o tráfico humano.
Na maioria dos casos, as crianças não são apenas vendidas, percorrem vários países sendo obrigadas a cometer vários tipos crimes. As actividades dos traficantes de drogas, armas e pessoas são estreitamente entrelaçadas e contam com a ajuda da corrupção, que é especialmente grave em países europeus orientais como a Rússia e a Albânia.
Adopção
Adopção é o acto jurídico no qual um indivíduo é permanentemente assumido como filho por uma pessoa ou por um casal que não são os pais biológicos, após a adopção aos pais biológicos adoptado perdemos direitos sobre ele passando estes para os adoptantes. Na grande maioria dos países, o filho adoptado possui os mesmos direitos de um filho legítimo.
As pessoas adoptam uma criança ou jovem por numerosos motivos, os mais relevantes são a infertilidade, ou auxiliar uma ou mais crianças em dificuldades e estimular a integração racial, no caso de adopção inter-racial.
Em Portugal existem dois tipos de adopção: a adopção plena: o e a adopção restrita. No primeiro, adoptando, o adoptado, torna-se filho (como se fosse biológico), por outro lado, no segundo, o adoptado retém direitos de filho da sua família biológica (o poder paternal é da família, mas todos os outros direitos e deveres estão também ligados à família biológica), não podendo o nome do adoptado ser totalmente modificado.
A avaliação dos adoptantes reduziu-se para um máximo de seis meses, e a partir dai o número de pessoas com intenções de adopção tem vindo a aumentar significativamente.
No caso de uniões de facto, apenas casais homossexuais não podem adoptar conjuntamente uma criança, mas não existe nada que impeça qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, de adoptar individualmente uma criança em Portugal. De qualquer maneira, há uma grande resistência dos legisladores para legalizar a adopção entre casais do mesmo sexo.
Apresentação
Olá a todos!
Nós somos os alunos da Escola Secundária de Fafe, da Turma I do 12º ano.
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, criámos este blog sobre o tema que estamos a desenvolver( Infâncias Perturbadas) que aborda vários temas da actualidade como por exemplo, a pobreza, a escravidão infantil, a prostituição infantil, etc.
O nosso objectivo é sensibilizar a população acerca desta problemática que não só afecta países sub-desenvolvidos, mas também os desenvolvidos como o nosso Portugal. Pretendemos publicar tudo que desenvolvemos dentro ou fora de aulas, tal como informações, notícias, vídeos (criados por nós), imagens, etc.
Nós somos os alunos da Escola Secundária de Fafe, da Turma I do 12º ano.
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