terça-feira, 29 de março de 2011

Abandono infantil

O “abandono infantil” resume-se à situação em que uma criança é abandonada ou entregue a si própria, sem ter ninguém que lhe assegure a satisfação das suas necessidades físicas básicas e de segurança.
     As principais causas que levam muitas crianças a serem abandonadas são: a pobreza, a gravidez na adolescência, a falta de planeamento familiar, negligência e maus-tratos. No entanto, atentando apenas nas grávidas adolescentes, as principais causas centram-se nos seguintes factores: pobreza, pouca escolaridade, falta de rede de apoio, relações familiares com os pais, a ausência de envolvimento do pai da criança, depressão pós-parto e consequente dor e sofrimento psíquicos. Na Idade Média, com a censura do aborto aumentou drasticamente. A partir do século XIX, as crianças e adolescentes que foram abandonados começaram a ter apoios do Estado.
      Para reduzir o abandono infantil existente em Portugal, deviam-se tomar algumas medidas, tais como: um maior controlo da natalidade, através da utilização intensa de meios contraceptivos; Criação de novas oportunidades de emprego, que permitam aos pais ter condições favoráveis para cuidar dos seus filhos; Criação de condições favoráveis a uma melhoria no sistema de saúde, educação e segurança; Promoção de programas de ajuda para grávidas adolescentes; Ajuda da parte de Estado a famílias carenciadas, que venha a proporcionar melhores condições de vida e favoráveis à constituição de família; Assistência, a nível psicológico, a mães que estejam grávidas ou que já tenham tido os seus filhos.

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